Foto: Arthur Queiroz

Por Mariana Gonçalves, Luan Vidal, Júlia Maria e Lucas Targino

A Semana de Comunicação do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Decom/UFRN) teve início nesta segunda-feira, 25. A mesa “Políticas de comunicação, saúde e desafio contra a desinformação”, mediada pela professora e doutoranda Emanuele de Freitas, abriu a ocasião e contou com a presença de palestrantes convidados das áreas. O evento ocorre até a quarta-feira, 27, e traz mesas de discussão, mostra de filmes e oficinas para estudantes de comunicação.

O convidado Edgar Rebouças, coordenador-geral do Núcleo de Comunicação da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (Nucom/SVSA/MS), discutiu o impacto das redes sociais e da disseminação das fake news na diminuição das taxas de vacinação da população brasileira. Outros tópicos abordados pelo palestrante foram a forma que o movimento anti-vacina se consolidou durante a pandemia e o trabalho de profissionais da comunicação no combate às desinformações ao longo da história, “Muita gente acha que a questão da desinformação é algo novo, só que não, a gente enfrenta a desinformação há séculos”, afirma Edgar.  

Foto: Luanne Maria

Em seguida, Cintia Fernanda, técnica Agente Comunitário de Saúde e integrante do fórum Vila em Movimento, apresentou o Projeto Cuca Legal e Quem Tem Fome Tem Pressa – Bodega Solidária. O primeiro levou atividades educativas para idosos em situação de vulnerabilidade da Vila de Ponta Negra durante a pandemia do Covid-19, enquanto o segundo trabalhou a insegurança alimentar nos trabalhadores da praia. De acordo com Cintia, as pessoas não estão doentes apenas do físico, como também da alma, e os projetos idealizados com a ajuda dela contribuíram positivamente para o bem-estar dos participantes durante o período pandêmico.  

O diretor da TV Universitária e mestre em Estudos da Mídia, Ranniery Sousa, falou sobre sua experiência como apresentador de telejornal durante a pandemia e as consequências da desinformação para a classe jornalística. Segundo Ranniery, a banalização da profissão dificulta a disseminação de informações verídicas, uma vez que, de acordo com ele, qualquer um acredita que pode atuar como jornalista. 

Foto: Maxsuel Morais

Para finalizar o dia, aconteceu também a Mostra de Filmes: “Comunicação e Saúde”, que estendeu o tema para o audiovisual, com diversas produções locais que tratam sobre a temática do evento. 

A Semana de Comunicação é aberta ao público universitário e vai até o dia 27. Para mais informações, acesse o perfil do Decom no Instagram.