Por: Ana Júlia e Ingred Maciel
Com o intuito de discutir a posição da classe estudantil diante da greve geral da educação, o Movimento Correnteza Potiguar e o Coletivo Juntos, realizaram uma Assembleia Geral de Estudantes. A ação, que conta agora com o apoio do corpo docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aprovada em assembleia na terça-feira (16), e paralisação das atividades dos técnicos-administrativos em educação (TAEs), foi realizada nesta quinta-feira (18) no pátio da Reitoria.
Dentre as pautas discutidas na Assembleia, estão a greve dos bolsistas, suspensão do calendário acadêmico, recomposição orçamentária das Universidades Federais, cortes nas verbas do restaurante universitário e falta de infraestrutura. Esses são problemas que, segundo a organização, vem se somando e agravando ao longo dos últimos oito anos. O objetivo desta reunião foi também organizar os estudantes para que, durante a greve, possam reivindicar melhorias e a garantia de condições básicas para o funcionamento da Universidade.
Petra Machado, militante do Movimento Juntos, enfatizou a importância dessa mobilização e disse que “é necessário construir uma grande greve geral da educação, para que a Universidade não feche permanentemente, e que após a greve o ensino, a pesquisa, a extensão e o serviço de qualidade sejam oferecidos com maior facilidade.”