Maria Luiza Guimarães

Por Gabriel Leite e Maria Luiza Guimarães

Durante a 24ª edição da Semana de Ciências, Tecnologia e Cultura (Cientec) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), alunos do curso de Engenharia Civil propõem uma solução para o ônibus circular da universidade. Na disciplina de Análise de Sistemas de Transportes Urbanos, eles têm a oportunidade de aprender sobre análise do transporte urbano da cidade, além de como melhorar a situação de mobilidade para os usuários sem que haja déficit para as empresas.

Segundo Carlos Andrei, estudante de Engenharia Civil e participante do projeto, o grande problema é o tempo extenso em que as pessoas esperam o circular chegar aos pontos de ônibus. Portanto, a ideia principal do projeto é diminuir o tempo de espera para 10 minutos a partir de três propostas:

Maria Luiza Guimarães

A primeira é uma mudança no layout interno do circular para melhorar a organização das pessoas dentro do transporte coletivo. Pretende-se remover a fileira interna de bancos, ficando apenas com a da janela. “Isso acarreta uma maior circulação de pessoas dentro do circular e elas podem subir no transporte de maneira mais confortável”, afirma Carlos.

A segunda é a modificação das linhas. Ou seja, retirar as existentes (atualmente direto e inverso) e transformá-las em uma linha única que consiga atender todo o campus da mesma maneira, porém de uma forma mais eficiente. Segundo Andrei, “o resultado é possibilitar uma passagem mais frequente de ônibus”.

A terceira proposta refere-se à inovação física dos pontos de ônibus da UFRN. Para os alunos, construir uma nova estação na reitoria, centro de tecnologia (C&T), sobretudo no via direta – local com maior circulação de usuários do transporte coletivo da instituição.

No Brasil, é considerada uma situação de lotação quando há 8 pessoas por metro quadrado em um transporte coletivo, enquanto na Europa são 6 pessoas. De acordo com Carlos, a sugestão do projeto é aumentar, com a nova distribuição, a capacidade máxima do circular de 84 para 104 pessoas. “Os cálculos dos alunos incluem os cadeirantes, se eles estiverem dentro ou fora do ônibus. Caso eles estejam, haverá espaços exclusivo, como há nos veículos de hoje. No entanto, nos momentos em que eles estão ausentes, o espaço para os demais usuários aumenta em cinco, além das 104 pessoas. A diferença é que uma pessoa fica mais confortável em pé, dividindo o espaço com outras três pessoas do que com seis”, explica Carlos.

No Brasil, a questão de segurança do transporte é definida com critério principal baseado na velocidade do ônibus, e não na quantidade de pessoas que estão em pé. Sendo assim, não importa se 30 pessoas não estão sentadas, mas sim se a velocidade não derrubará algum passageiro com em momentos de freio, aceleração ou curva.

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