Foto: Carlos Segundo/ Reprodução Instagram

Por Everton Félix e Rute de Souza

  O docente do Departamento de Comunicação da UFRN, Carlos Segundo, recebeu o convite para compor a banca da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, instituição que escolhe os filmes a serem indicados ao Oscar, a principal premiação de cinema do mundo. Ao todo, 8 brasileiros foram convidados a participar.

 Com uma carreira extensa e honrada, o diretor levou o Rio Grande do Norte, pela primeira vez, ao Festival de Cannes em 2021, com o curta-metragem “Sideral”. Produziu também o curta “De vez em quando eu ardo” (2020) e o longa “Fendas” (2019), ambos com estreia internacional no FID Marseille. Seu trabalho mais recente é o curta “Big Bang” (2022).

Filme Sideral, Foto: Miguel Sampaio/Divulgação

Com diversas realizações na carreira do Audiovisual, Carlos reconhece a importância do convite para a Academia. “O sentimento é um misto de alegria e surpresa, porque a gente sabe o peso que tem esse convite. É um orgulho, um privilégio, principalmente porque fui chamado para a área do curta-metragem que é uma área muito pouco representativa “, comenta orgulhoso.


“Eu dou aula sobre um pouco do que eu faço e eu faço um pouco daquilo que dou aula, então a universidade, os alunos, os meus colegas de trabalho são super importantes para minha carreira e pra minha história”


A lista com os novos integrantes da Academia que estão aptos a votar é formada por 487 pessoas de 57 países. Além do Carlos Segundo contribuindo na categoria de curta-metragem, os brasileiros que passam a incorporar organização são: 

A atriz Maeve Jinkings – no comitê de atuação que fez “O Som ao Redor” (2012), “Boi Neon” (2015), “Aquarius” (2016) e “Padágio” (2023);

A diretora Juliana Rojas – no comitê de direção, dos filmes “Trabalhar Cansa” (2011), “Sinfonia da Necrópole” (2014), “As Boas Maneiras” (2017) e “Cidade; Campo” (2024);

O cineasta Jorge Bodanzky – no comitê de Documentários,  “Amazônia, a Nova Minamata?” (2022) e “Iracema: Uma Transa Amazônica” (1974); além de José Joffily, de “Quem Matou Pixote?” (1996) e “Sinfonia de um Homem Comum” (2022);

O músico Plínio Profeta – no comitê de música, compôs para “O Palhaço” (2011) e “Soundtrack” (2017);

A produtora Renata de Almeida Magalhães de “Praça Paris” (2017) e “Pendular” (2017); e Tatiana Leite, produtora de “Benzinho” (2018) e “Regra 34” (2022) – ambas no comitê de produção