Por Ana Beatriz, João Victtor Oliveira, Leonardo de Oliveira, Marta Evelin, Mikaelly Cacciano e Nicollas Aquino
Para o último dia de atividades da Semana de Comunicação, o Departamento de Comunicação Social (Decom/UFRN) recebe nesta quarta-feira (09), estudantes, professores e pesquisadores que nesta tarde abordaram oficinas sobre cultura, mercado de trabalho jornalístico e memórias do regime militar no RN.
Em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia (PPGEM), a programação do evento começou às 14h com a mesa: “Comunicação popular, território e memória”, com as convidadas Mãe Maria Lucia de Iansã, umbandista e defensora popular e Sarah Fontenelle, professora da Universidade Federal do Maranhão. Sendo mediada pelo professor Antonino Condorelli.
Às 16h, a segunda mesa do dia “Violência contra jornalistas, novas reconfigurações de trabalho e mecanismos de proteção” apresentada pela jornalista Isadora Morena e pela doutoranda da UFPE Jadeanny Arruda. “As mulheres além de sofrerem por serem jornalistas, sofrem por serem mulheres ativas na sociedade”, afirma a pesquisadora.
Enquanto as mesas aconteciam pela tarde no auditório 1, oficinas e minicursos foram ofertados nas salas do Decom. Algumas delas foram: “Como redigir texto jornalístico em SEO”, “oficina de redação jornalística sobre violência de gênero”, “Músicas para o fim do mundo” e “Tiktokização da comunicação: reflexões sobre o papel das redes sociais na política e na democracia”.
Finalizando a Semana de Comunicação, a escritora e professora aposentada da UFRN, Conceição Fraga, foi convidada para apresentar a palestra de encerramento “60 anos do golpe civil-militar no Rio Grande do Norte”. A convidada apresentou temas que foram abordados no livro, esse que tem o mesmo nome da palestra. Fraga falou sobre a resistência do estado ao golpe, mas também contextualizou o cenário político do Brasil naquela época. No final, houve um momento para a plateia expor suas dúvidas e acrescentar opiniões sobre o período civil-militar.
