Por Leonardo de Oliveira
Sediado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os seminários aconteceram na Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) e foram realizados pela Rede AMLAT em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). As apresentações contaram também com participações remotas de pesquisadores de outras partes do Brasil e do mundo. Os temas envolvidos se caracterizam pela transdisciplinaridade entre comunicação, cidadania, saúde e meio ambiente.
A pesquisadora Vivian Maria da UFSB, compartilhou sua experiência no programa Periferia Sem Riscos, do Ministério das Cidades. Ela exibe os projetos urbanísticos planejados para os moradores dos “altos” de Ilhéus e as dificuldades na comunicação com os locais. Já o professor de jornalismo da UFRR, Vilso Santi, participa do evento desde 2014, e percebeu uma evolução dos participantes e dos trabalhos envolvidos, além da importância das metodologias transformadoras para a melhora de vida da população. “Uma das preocupações centrais que são compartilhadas nessas pesquisas são as discussões sobre metodologias transformadoras, como a gente aciona metodologia para fazer pesquisa com relevância social e ter impacto positivo na vida das pessoas”.
Os participantes foram divididos em grupos de dois ou três temas, que ao final de cada exibição, abriu-se momentos de perguntas e respostas onde possibilitou a interação entre os participantes referente aos seus projetos.
A pesquisadora Lívia Saggin, que apresentou conjuntamente com outros três colegas o seu trabalho intitulado “Desafios e Perspectivas da Comunicação Pública em Políticas de Reforma Agrária: Análise do Caso TED/UFSM/INCRA”, fala “Pro final da semana eu espero muito aprendizado e debates produtivos que nos fazem pensar a comunicação cidadã de fato transformadora, e que mobilize e seja presente na transformação das políticas públicas do Brasil”.