Por: Everton Félix, Fabrício Montenegro e Mariana Gonçalves
A Caminhada Histórica de Natal, que se transformou no Festival Histórico de Natal em 2022, é um evento que levou multidões para percorrer monumentos e atrações da cidade ao longo de treze edições. Na edição de 2025, a Caminhada Histórica irá comemorar os 123 anos do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN).
A nova data, marcada para 29 de março de 2025, foi escolhida para coincidir com a data de aniversário da instituição. Além da conhecida caminhada, o evento também contará com os concursos de jornalismo e fotografia, com os temas “Na Ribeira que resiste, muita história existe” e “Um olhar sobre o tempo, do ontem ao hoje!”, respectivamente. Haverá, também, concursos de redação e de música, focados na exaltação do centro histórico da capital.
Ainda é possível se inscrever nos concursos. Para o de jornalismo, as inscrições vão até hoje (10/12) através do e-mail concursojornalismonatal@gmail.com; no concurso de música a inscrição é feita através do Instagram @concursomusicadenatal, com vagas abertas até 17 de janeiro; já o de fotografia, as inscrições serão realizadas na 13° caminhada histórica com a doação de 2kg de alimento não perecível (exceto sal) nos pontos de inscrição disponíveis no Instagram do festival (@festivalhistorico); o concurso de redação ainda terá a data de inscrição divulgada.
Alexandre Rocha, historiador e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, fala sobre a importância desse tipo de evento para a valorização do patrimônio cultural do RN: “A gente se junta para celebrar a cidade, para falar da história dela. Essa provocação [o festival], ela tira pessoas que normalmente não sairiam de casa”. É destaque também, segundo ele, os concursos ocorridos, que atraem ainda mais pessoas para o festival.
No entanto, para Alexandre, a população pode fazer mais em termos de valorização e chama atenção para a participação do público em eventos culturais como esse: “A gente tem sofrido com isso, as pessoas não têm participado. Elas acham que tem alguém cuidando da história e ‘tá bom, deixa aí, alguém vai resolver’. E vai resolver, mas não preserva tudo. Tem coisa que se perde mesmo, porque vai ruindo, o nosso caso na Ribeira”.